sexta-feira, 18 de junho de 2010

Entrega de prémios

Boa tarde

"A Entrega de Prémios do Concurso Células Estaminais – Elixir da Eterna Juventude foi alterada para dia 25 de Junho, Sexta-feira, às 10h30, nas instalações do ITQB – Instituto de Tecnologia Química e Biológica, em Oeiras.

Relembramos que caso as professoras responsáveis não possam estar presentes poderão ser representadas por outros professores.

Esperamos a vossa participação.

Agradecemos a confirmação da presença.

Muito obrigada

Cumprimentos,

Rita Caré"

Recebi este mail a alterar a data de entrega dos prémios, confirmem-me o mais breve possível se querem ir para eu confirmar a nossa presença.
Mais uma vez os meus parabéns pelo vosso excelente trabalho.

terça-feira, 15 de junho de 2010

RESULTADOS DO CIB

É com um grande orgulho e alegria que o nosso grupo anuncia aos leitores do blog que recebemos o prémio 'Mensão honrosa' do concurso organizado pelo CIB - 'Células Estaminais: Elixir da Eterna Juventude?'.



Podemos agora afirmar que cumprimos com todos os objectivos que tinhamos inicialmente estabelecido no pré-projecto, sendo que todas as actividades realizadas ao longo do ano foram pois consideradas um sucesso pelo nosso grupo em particular a participação no referido concurso.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Apresentação final

No dia 25 de Maio de 2010, o grupo realizou a apresentação final do nosso projecto. Até a essa data, estivemos bastante atarefados, já que tivemos que realizar um documento final o qual deveria conter o nosso produto final, juntamente com os conhecimentos e aprendizagens que permitiram a sua realização. Para além do mais,realizámos um power point, o qual ficou com cerca de 120 diapositivos.

Publico assim, juntamente com esta mensagem, o power point que utilizámos na nossa apresentação.

11. Créditos

10. 'Elixir da eterna juventude?'

9. Questões Morais e Éticas

8. Tratamento de doenças

7. Potencialidades das células estaminais

6. Células estaminais da medula óssea

5. Células estaminais do cordão umbilical

4. Tipos de células estaminais?

3. Locais onde podem ser encontradas

2. Diferenciação celular

1. O que são células estaminais?

0. História da genética

«CÉLULAS ESTAMINAIS - ELIXIR DA ETERNA JUVENTUDE?»

O grupo participou no concurso «Células estaminais - Elixir da eterna juventude?», o qual foi organizado pelo CIB (Centro de Informações de Biotecnologia), o qual esteve na origem do nosso projecto.


Para participar neste concurso seria necessário reaalizar ou um filme (com um máximo de 25 minutos) ou uma gravação aúdio (com um máximo de 15 minutos), ou então um documento escrito (com um máximo de 20 páginas), sendo que cada trabalho deveria ser acompanhado de um resumo com um máximo de 500 palavras e uma lista de fontes bibliografias.


Perantre as diversas opções, o nosso grupo optou, como devem saber, por realizar um filme, o qual tem como duraçã0 24 minutos.


O referido filme está dividido em 11 capítulos, de foma a facilitar a compreensão do mesmo, sendo estes:



0. História da genética......................................................02m:08s
1. O que são células estaminais.......................................01m:23s
2. Diferenciação celular....................................................00m:39s
3. Locais em que podem ser encontradas.....................02m:03s
4. Tipos de células estaminais.........................................04m:22s
5. Células estaminais do cordão umbilical......................05m:42s
6. Células estaminais da medula óssea...........................01m:13s
7. Potencialidades das células estaminais......................01m:08s
8. Tratamento de doenças...............................................01m:53s
9. Questões morais e éticas.............................................02m:22s
10. 'Elixir da eterna juventude?'.....................................01m:41s
11. Créditos .......................................................................00m:22s



O nosso grupo vai, agora colocar cada um destes vídeos no nosso Blog. Esperemos que gostem!

Exposição de três cartazes informativos na Biblioteca da escola

Nos dias 10 a 13 de Maio de 2010, o nosso grupo realizou uma exposição na Biblioteca da escola na qual recorremos a três cartazes informativos, onde referimos a definição de células estaminais, os locais em que se encontram, o processo de criopreservação e as várias aplicações destas mesmas células.

Com esta actividade, o grupo teve como principais objectivos divulgar o nosso Projecto e informar a comunidade escolar relativamente à definição de células estaminais, o processo de criopreservação, nomeadamente os tipos de bancos existentes (públicos ou privados), os diversos contituíntes do kit de ciopreservação e ainda as várias estapas do processo de controlo de qualidade, bem como as aplicações das células estaminais com recurso à Medicina Regenerativa.

Esta actividade permitiu-nos tornar o nosso trabalho mais apelativo e divulgado entre a comunidade escolar, visto que os cartazes se encontravam bastante ilustrados e coloridos, captando, deste modo, a atenção dos alunos.
Por outro lado, o nosso grupo também se deparou com alguns aspectos menos favoráveis, nomeadamente o tempo limitado que tínhamos para realizar a exposição (apenas três dias) e o local onde esta ocorreu, que era um pouco discreto e, por conseguinte, pouco visível.

Cartaz sobre o que são as células estaminais.


Cartaz sobre a Criopreservação


Cartaz sobre a Medicina Regenerativa

sábado, 1 de maio de 2010

Dificuldades sentidas no 3º Período

De início, o nosso grupo começou por se deparar com problemas para encontrar vídeos para o filme que realizámos com o programa Movie Maker, o qual seria posteriormente apresentado a concurso. Devido a este facto tivemos de arranjar uma fonte alternativa para a realização dos capítulos 10 (Moral e Ética) e 11 (“Células Estaminais – Elixir da Eterna Juventude?”) do filme, recorrendo, por isso mesmo, a um programa que nos permitiu criar algumas animações.

Para além deste aspecto, ao longo do 3º Período foram surgindo algumas questões face ao envio do filme juntamente com o resumo em Pdf e a Bibliografia, que iríamos levar a concurso. Relativamente a este aspecto, tínhamos dúvidas quanto ao remetente que deveríamos colocar no envelope selado para futuro envio (a morada da escola ou uma particular referente a um dos membros do grupo).

Por último, tivemos algumas dificuldades na gestão do tempo, nomeadamente, no que diz respeito à preparação dos cartazes, que iriam ser expostos na Biblioteca da escola, nos dias 10 a 13 de Maio.


Medicina Regenerativa- 3ºArtigo publicado no jornal da escola


Os avanços que estão a ser realizados no âmbito da área da biotecnologia têm permitido o melhoramento das percepções relativamente ao tratamento de variadíssimos tipos de patologias, que no presente momento ainda não dispõem de sofisticadas conjecturas de modo a que torne os procedimentos clínicos eficazes e contundentes.
Por este mesmo intuito aparece como um dos maiores contributos a panorâmica da Medicina Regenerativa. Esta tem como principal fim elaborar maneiras que visem propiciar a reparação de tecidos humanos ou gerar os próprios órgões com base em certos mecanismos avançados, nos quais se incluem a uso frequente das células estaminais.
As constantes evoluções nas descobertas feitas pela investigação em células estaminais, proporciona simultaneamente, visto que existe uma co-relação forte entre as duas áreas, na Medicina Regenerativa, e isto ira-se repercutir posteriormente na performance médica na terapêutica das várias doenças.
Nos dias de hoje verifica-se a aplicação das células estaminais numa diversificada gama de enfermidades que há umas décadas eram dificílimas de tratar. Nestas patologias engloba-se predominantemente a utilização das células hematopoiéticas da medula óssea e até, mais recentemente das células estaminais do sangue do cordão umbilical. Algumas das doenças que são actualmente possíveis de se tratar com recurso aos meios descritos são a Leucemia, Síndrome Mielodiplásico, Anomalias Hereditárias dos eritrócitos, Imunodeficiência Severa Combinada (SCID), entre outras do foro hematológico.
No entanto, têm se concretizadas experiências com vista a amplificar o número de patologias tratáveis pela Medicina Regenerativa, e algumas mesmo têm sido testadas em seres humanos. Nestas englobam-se a Diabetes tipo 1, Doença de Parkinson, Enfartes do Miocárdio, Acidentes Vascular Cerebral, Esclorose Múltipla, Osteoporose, Artrites Reumatóides, Transplante de órgãos, Doença de Alzeimer, Incapacidades Motores etc., etc….
Uma das grades dificuldades encontradas pelos cientistas da Medicina Regenerativa é que com uma reduzida porção de certo tipo de células estaminais presentes no sangue do tipo por exemplo mesenquimal, diferenciar este em determinado tipo de tecido, ao mesmo tempo gerar uma cultura contínua de células mantendo em certo tempo a forma não especializada de certas células.
É de se abordar que a evolução a nível de fármacos efectuada ao longo dos tempo tem contribuído para atenuar os agentes de rejeição de um dado hospedeiro, face ao receptor, inclusive no que diz respeito aos transplantes alogénicos. Tanto que é tamanha a eficácia destes que nos Estados Unido cerca de 17% ou mais dos transplantes renais são efectuados sem haver compatibilidade do Antigénio dos Leucócitos Humano (HLA).
A tecnologia está tão avançada que até já foi transplantado o primeiro rim completamente robótico do mundo, no Centro Médico de Santo Barnabas, Estados Unidos, em 2009. Resta saber quanto tempo mais é que irão demorar as fases de testes das futuras aplicações das potencialidades das células estaminais em doenças, que anteriormente nunca se perspectivava qualquer cura. Há muita gente ainda à espera desta resposta.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Descoberta do modo de expandiar as células estaminais do cordão umbilical

Num estudo levado a cabo pela Dra. Delaney, assistente na Divisão de Investigação Clínica do Centro Hutchinson e professora assistente do Departamento de Pediatria na escola de Medicina da Universidade de Washington, juntamente com os seus colegas, descobriu-se um novo método de manipulação das células estaminais do cordão umbilical em laboratório, de modo a aumentar o seu número para futuro tratamento de doenças.


Nas experiências levadas a cabo, foi possível, a partir de uma única unidade de células estaminais do cordão umbilical, aumentar em média 164 vezes o número de células CD34+, um tipo de célula estaminal hematopoiética (célula capaz de originar qualquer célula de linhagem sanguínea), ficando ao nível das fontes convencionais de transplante.

O mesmo estudo também descreve os resultados no tratamento de 10 pessoas com Leucemia aguda de alto risco. Nestes ensaios foi administrado a cada paciente uma unidade de células estaminais do cordão umbilical não manipulada e outra em que as células foram expandidas em laboratório.

Os resultados obtidos revelaram que, em média, as células levaram 14 dias a enxertarem, comparativamente a uma média de 4 semanas quando utilizadas células estaminais do cordão umbilical não manipuladas.

Sete do dez pacientes ainda hoje não manifestam sinais de doença, contendo um enxerto completo e permanente das células, e testes revelaram ainda que a recuperação de glóbulos brancos logo após o transplante derivou predominantemente da unidade de células estaminais do cordão umbilical expandida.

Esta descoberta revelou ser um grande avanço nos tratamentos efectuados com estas células estaminais do cordão umbilical, visto que quando extraídas, geralmente as células estaminais são em número reduzido (cerca de um décimo do número recebido por um paciente num transplante normal), e, por isso mesmo, acabam por levar mais tempo a enxertar o tecido lesionado. Também resultante deste facto, um paciente imunocomprometido, será mais susceptível de vir a sofrer de infecções potencialmente perigosas, pois não possuí células do Sistema Imunitário para as combater, uma vez que anteriormente ao transplante com células estaminais, este terá sido sujeito a uma radioterapia ou quimioterapia, que ao eliminar células do seu Sistema Imunitário, deixá-lo-á mais vulnerável.

Uma das doenças que actualmente recorre com maior frequência à injecção de células estaminais do cordão umbilical é a Leucemia, que graças a esta descoberta, terá elvadas probabilidades de sucesso no seu tratamento.


quarta-feira, 24 de março de 2010

Dificuldades sentidas no 2ºPeríodo

Dificuldades sentidas no 2ºPeríodo



Este vídeo foi realizado pelo nosso grupo e retrata as principais dificuldades sofridas ao longo do 2ºPeríodo, bem como as alterações feitas no pré-projecto inicial.



-Deixo, também, juntamente com este post, o suporte escrito do vídeo:

No início do segundo período deparamo-nos com mais uma dificuldade na actividade experimental: a experiência com moscas era demasiado complexa e esta exigia material especializado e extremamente avançado, recursos que o nosso grupo não tinha possibilidades.


Em alternava a esta actividade, decidimos realizar uma entrevista a uma enfermeira, do departamento de ginecologia do hospital de Setúbal, sobre o processo de extracção do sangue do cordão umbilical. Esta entrevista foi de grande ajuda para o nosso grupo, pois, possibilitou realizar um artigo para o Jornal da escola, visto que o tema deste era ‘A cidade de Setúbal’.


De seguida, o professor António Laires continuava a não responder aos nossos contactos. Para agravar a situação, a Cythotera também não respondia aos nossos pedidos para realizar a entrevista aos trabalhadores deste centro (razão pelo qual tivemos que adiar esta actividade para o segundo período). Para superar esta dificuldade, o nosso grupo decidiu entrar em contacto com outros centros de criopreservação, nomeadamente a Bioteca e a Crioestaminal. Obtivemos resposta de ambos, porém, o director científico da Bioteca (Gonçalo Cabrita) demonstrou ser mais prestável em relação à Crioestaminal, pelo que optamos por realizar a entrevista neste centro. O nosso grupo convidou, também, o director científico da Bioteca para realizar uma palestra na nossa escola, o qual aceitou o nosso pedido. Acabamos, desta forma, por ultrapassar as nossas dificuldades em relação à palestra.

Durante este período contactamos o CIB (por telefone) para esclarecer algumas dúvidas em relação ao concurso ‘Células estaminais- Elixir da eterna juventude?’. Fomos informados que não é possível enviar um vídeo e, simultaneamente, um trabalho escrito, pelo que, o nosso grupo optou apenas por enviar um vídeo.


Por último, tivemos dificuldade em trabalhar com o programa movie maker, pois o nosso grupo não conhecia muitos aspectos do mesmo.
Quanto ao trabalho escrito, este está praticamente terminado, apenas falta colocar algumas imagens e certos textos.



Passamos, neste segundo período, por dificuldades que implicaram a alteração do nosso pré-projecto inicial; foi, deste modo, alterado a experiência com sapos, o tema do artigo, a pessoa que realizou a palestra na escola e a entrevista à Cythotera.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Descoberta do gene crucial para a diferenciação das células estaminais embrionárias em qualquer tipo de célula do organismo

Estudos levados a cabo por uma equipa internacional liderada por Miguel Ramalho Santos descobriu um gene que encerra os mistérios por detrás da capacidade de diferenciação das células estaminais embrionárias em qualquer tipo de célula diferenciada do nosso organismo.
Este gene foi designado como Chd1, e "têm uma função de reprogramação de células diferenciadas em células pluripotenes induzidas", como referiu Alexandre Gaspar Maia, primeiro responsável pelo estudo.
Assim, esta descoberta veio possibilitar uma melhor compreensão das características únicas das células estaminais, e que se possam vir a formar células estaminais pluripotentes a partir de células diferencidas, que virão a substituir o uso de células estaminais embrionárias para investigação e na Medicina Regenerativa, visto que as células estaminais embrinárias encerram um vasto conjunto de questões éticas, que em muitos países fazem com que seja proíbida a sua manipulação.
Graças a estes cientistas foi-nos oferecida uma nova visão daquilo que as células estaminais são capazes, na esperança de um dia podermos vir a curar muitas das doenças que hoje são causadoras de bastante sofrimento.


Alexandre Gaspar Maia

Fontes de informação:
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=33134&op=all#cont

quinta-feira, 11 de março de 2010

Resultados dos inquéritos


Durante o primeiro período, deste ano lectivo, o nosso grupo realizou um inquérito a turmas do secundário que frequentassem cursos de ciências e tecnologias.
Este questionário tinha como principal objectivo determinar o conhecimento dos jovens sobre as diversas potencialidades das células estaminais na sociedade actual.
Após termos feito a contagem das respostas às diversas perguntas, elaboramos o seguinte powerpoint que deixo juntamente com este post.


O nosso grupo chegou à conclusão, através da observação das respostas às perguntas dos inquéritos, que os jovens apresentam um conhecimento limitado em relação às células estaminais bem como às suas aplicações na sociedade, situação que esperamos ter atenuado com a divulgação do nosso trabalho pela comunidade escolar, por exemplo, através da palestra realizada no passado dia 24 de Fevereiro e com os vários artigos que temos vindo a realizar ao longo dos períodos, para o jornal da escola.

terça-feira, 9 de março de 2010

Trabalho desenvolvido até ao dia 9 de Março

Até agora o nosso grupo centrou o seu plano de actividades na elaboração do filme em MovieMaker para posterior envio para o CIB, e em algumas actividades práticas de especial interesse para a comunidade escolar, com base na divulgação do nosso tema e esclarecimento de dúvidas.
Assim, durante este período iniciámos o trabalho escrito, que será entregue no final do 3º Período à professora encarregue pela disciplina, e, através do mesmo, temos também vindo a desenvolver o guião que servirá de suporte para o filme em formato MovieMaker que iremos apresentar em concurso, o qual se encontra actualmente bastante adiantado.
Para além destes aspectos, como podem ver nos vários posts do blog, realizámos várias actividades práticas que decorreram fora do horário lectivo, onde tivémos oportunidade de visitar um Centro de Criopreservação, a Bioteca, no passado dia 29 de Janeiro, com o auxílio do Director Científico Gonçalo Cabrita.
Através desta visita guiada pudémos esclarecer várias dúvidas essenciais ao futuro desenvolvimento e progresso do nosso projecto.
Após esta visita às instalações da Bioteca, o Dr. Gonçalo Cabrita mostrou-se bastante prestável, disponibilizando-se para realizar uma palestra na nossa escola.
Com o intuito de divulgar a palestra, o grupo realizou dois cartazes que foram posteriormente afixados na nossa escola, e aos quais poderão ter acesso aqui no blog.
Assim, esta actividade teve lugar no dia 24 de Fevereiro, pelas 15:15 horas no auditório José Saramago, e contou com a colaboração do Dr. Gonçalo Cabrita e da Directora de Laboratório, a Dra. Perpétua.
Para nosso espanto, os estudantes e professores manifestaram grande interesse pelo tema, o que foi um grande incentivo para o grupo.
Ainda dentro das actividades desenvolvidas fora do horário lectivo, o grupo realizou uma entrevista no Hospital de São Bernardo em Setúbal, no dia 13 de Fevereiro, a uma enfermeira, a Sra. Antónia Prates, do departamento de Ginecologia, que nos forneceu algumas informações adicionais relativas ao processo de recolha de sangue do cordão umbilical.
Contudo, ao longo deste período tivémos algumas dificuldades, visto que ainda não obtivémos qualquer resposta do Professor António Laires, e devido ao facto de termos de alterar alguns dos planos que tínhamos inicialmente relativamente ao concurso em que vamos participar, uma vez que, de início, tínhamos pensado que podiamos enviar um suporte escrito em Word juntamente com o vídeo, mas, após contactar os responsáveis pelo concurso, descobrimos que apenas poderíamos enviar um destes, pelo que o nosso grupo optou por enviar o filme. Para além disso, indicaram-nos que o filme teria de ser acompanhado por um suporte escrito no formato PDF, com um máximo de 500 palavras.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Questões éticas e morais

A utilização das células estaminais, bem como as investigações realizadas em tornos das mesmas, começa a levantar questões éticas e morais, as quais são expressas em muitas caricaturas e 'cartoons'.
As células estaminais embrionárias (células estaminais presentes no embrião pré-implantação e na massa interna do blastocisto, durante a gestação) são as que têm maior capacidade de diferenciação e, portanto, podem ser utilizadas no tratamento de um vasto conjunto de doenças.
Porém, ao mesmo tempo, estas são as células que suscitam maiores problemas relacionados com a moral e ética, já que para obte-las é necessário criar um embrião in vitro, com o objectivo de posteriormente serem retiradas as células estaminais do mesmo, o que leva à destruição do embrião. Este processo conduz a várias questões relacionadas com a filosofia, tais como:
«Terá o homem o direito de criar embriões humanos, para depois destrui-los?»,
pois estes embriões darão origem a futuros seres humanos.
Acerca desta temática existem vários 'cartoons', tais como:


Estas duas imagens alertam para o facto de que as investigações em células estaminais embrionárias leva à morte de futuros seres humanos, os quais já são detentores de dignidade e direitos no seu estado embrionário.

O seguinte 'cartoon' critica o ex-presidente Jorge W. Bush, dado que este se opôs à investigação de qualquer tipo de células estaminais.


A meu ver, eu estou de acordo com a investigação e utilização de células estaminais, pois estas já salvaram e poderão vir a salvar no futuro várias vidas, porém, eu oponho-me à utilização de embriões nestas investigações, pois estes não devem ser vistos como um meio para atingir um fim, já que, na minha opinião, darão origem a seres humanos.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Palestra no passado dia 24 de Fevereiro


No passado dia 24 de Fevereiro, ocorreu no auditório José Saramago uma palestra, que contou com a colaboração do Director Científico da Bioteca, Gonçalo Cabrita, e a Directora de Laboratório, a Dra. Perpétua.

Inicialmente o Director Científico começou por fazer uma pequena introdução ao tema, explicando o conceito de células estaminais, no qual referiu o seu potencial de diferenciação e multiplicação, bem como os vários tipos existentes: células estaminais hematopoiéticas (existentes no cordão umbilical, e que dão origem a todo o tipo de células sanguíneas), do estroma (que se encontram na matriz, dentro da medula óssea, auxiliam o crescimento das células sanguíneas in vitro, e derivam das células estaminais mesenquimais), epiteliais (dão origem ao epitélio), neuronais ( que dão origem a células do sistema nervoso), e as mesenquimais (presentes na medula óssea, que podem originar ossos, gordura, cartilagem ou tecido conectivo).

Para além destes esclarecimentos, ainda foram abordados os vários tipos de células estaminais, quanto à sua capacidade de multiplicação: as totipotentes, existentes apenas nos primeiros dias de vida do embrião, dando origem a qualquer tipo de célula ou tecido; as pluripotentes, presentes no botão embrionário, podendo dar origem a todo o tipo de células e tecidos, excepto anexos embrionários; as multipotentes, que podem dar origem a outros tipos de células, mas em número limitado, como é o caso das células estaminais hematopoiéticas.
Após toda esta informação foram referidas algumas das aplicações actuais das células estaminais do cordão umbilical, nomeadamente na cura de leucemias e linfomas, e outras disfunções hematológicas, sendo que uma das doenças mais aprofundadas foi a Leucemia, caracterizada pelo cancro nas células do sangue, que não podendo ser eliminadas pelo próprio organismo, terão de ser removidas por quimioterapia ou radioterapia. Após este processo, poderá recorrer-se ao transplante de medula óssea no doente, ou investir nas células estaminais hematopoiéticas do cordão umbilical, que, ao poder originar qualquer tipo de célula sanguínea, poderão recuperar as células do sangue que foram previamente eliminadas da medula óssea.



Ainda tomando como exemplo a Leucemia, o Director Científico referiu algumas vantagens do tratamento com células estaminais do cordão umbilical, como o facto de ser um processo menos doloroso para o paciente e possível dador, consoante a doença em questão (por exemplo, quando um paciente tem Leucemia, o dador de medula óssea poderá ter de se submeter a um processo evasivo e doloroso de extracção da mesma); a disponibilidade imediata, que evita a lista des espera em busca de dadores compatíveis; e, por último, caso haja transplante destas células em contexto autólogo, não existe perigo de rejeição por parte do paciente, pois existe histopatibilidade (por outro lado, no caso do transplante de medula óssea existe um maior risco de rejeição por parte do paciente, que deverá, deste modo, submeter-se a vários imunosupressores, que, por sua vez, deixam o doente vulnerável a várias doenças).

Por último, o Dr. Gonçalo Cabrita, deu a conhecer alguns gráficos, que revelavam os vários locais onde se realizaram transplantes com células estaminais, sendo que nos Estados Unidos estes teriam ocorrido em maior quantidade. Para além destes gráficos, foram apresentados outros relativos à durabilidade de alguns tipos de células no nosso organismo, onde os neurónios são as células que apresentam uma maior duração, visto que podem aguentar uma vida inteira, caso sejam preservados.

Ao longo da sua apresentação o Dr. Gonçalo Cabrita recebeu algumas questões provenientes da audiência, entre as quais se destacaram a o tempo médio em que as células estaminais do cordão umbilical mantêm a sua viabilidade (aproximadamente 20 a 25 anos); os problemas éticos em torno das células estaminais embrionárias (em que a investigação com estas células é possível caso seja aprovada por um comité ético, mas, actualmente, esta possibilidade é bastane complicada, uma vez que o embrião constituí um potencial ser humano, cuja existência será inviável caso haja investigação com embriões humanos, que, para além de todo este conjunto de factores, não podem ser obtidos com muita facilidade); por fim, foi ainda questionado o futuro das células estaminais quando o seu prazo de viabilidade espira (estas poderiam ser destruídas ou utilizadas para investigação consoante o consentimento prévio dos pais).

Após a apresentação do Director Científico, seguiu-se a Dra. Perpétua, que se encarregou pelos esclarecimentos relativos a todo o processo de recolha e controlo de qualidade das células estaminais do cordão umbilical (para mais informações relativas a este processo poderão consultar o post realizado aquando da visita à Bioteca).

Ficámos bastante contentes com o resultado final desta palestra, uma vez que o público manifestou grande interesse pelo tema, e todos se revelaram bastante receptivos, visto que o auditório se encontrava totalmente lotado.

Assim sendo, queríamos agradecer a presença de todos e a colaboração do Dr. Gonçalo Cabrita e da Dra. Perpétua neste evento, que não teria tido tanto sucesso sem a sua colaboração.


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Criopreservação em Setúbal


No dia 13 de Fevereiro um elemento do grupo das Células Estaminais, da disciplina de Área de Projecto do 12º ano, deslocou-se ao Hospital São Bernardo em Setúbal afim de entrevistar a Sra. Enfermeira Antónia Prates do serviço de ginecologia, de forma a poder obter informações acerca de diversos parâmetros que envolvem o tema da Criopreservação das Células Estaminais, aos quais nestes englobam os procedimentos que se utilizam ao longo da remoção do sangue do cordão umbilical no momento do parto, as informações prestadas ao casal, pelos profissionais de saúde, no acompanhamento da gravidez acerca da temática em questão e por fim ter uma percepção da recorrência por parte dos casais setubalenses a este serviço.
A Enfermeira Prates esclareceu que se faz no Hospital de Setúbal a extracção do cordão umbilical na maternidade durante o parto, mais precisamente após o nascimento do bebé e posterior desinfecção do cordão, colocação de uma mola ou de uma pinça e corte deste. A seguir é feita a colheita da amostra do sangue do cordão umbilical com uma seringa, e a quantidade obtida deverá compreender uma massa de valores entre aproximadamente 60 a 100 gramas, que após estar embalada está pronta a ser enviada para o laboratório que irá criopreservar o sangue. Contudo a quantidade da amostra da colheita efectuada poderá não chegar a estes números, devido a vários factores de entre os quais a existência de um nódulo no cordão ou a ocorrência de uma circular cervical tendo o cordão de ser cortado mais cedo, em que nestes casos a Sra. Enfermeira diz "Eles recomendam que se mande sempre independentemente da quantidade, pois já existem formas de multiplicar as células, e isso significa que numa menor quantidade de sangue pode ser possível ampliar e ser aproveitado, mas isso já compete ao laboratório(...)".
A profissional de saúde adianta ainda que não tem uma ideia muito precisa acerca da adesão dos casais portugueses na utilização dos serviços de ciopreservação das células estaminais do cordão, mas admite que esta opção por parte dos pais poderá rondar um quarto de todos os partos que decorrem na maternidade do Hospital São Bernardo, e esta prática tem vindo a aumentar nos últimos tempos, com a maioria dos pais a preferirem contar com empresas privadas, tendo também em conta que o banco público de sangue do cordão umbilical no Porto é muito recente.
A sra. Enfermeira menciona também na entrevista que sendo a criopreservação um recurso que a sociedade põe ao dispor das opções dos casais, e que este serviço é suportado predominantemente por empresas privadas, os médicos e enfemeiros quando lhes confrontada com a sua opinião acerca deste assunto, mantêm uma postura imparcial, não influenciando os casais nas suas escolhas. Porém os profissionais de acção médica apesar de não promoverem como tinha referido anteriormente a criopreservação das células do cordão não deixam de facultar as informações aos pais do futuro bebé sobre a utilidade deste serviço quando esta é solicitada. Ao ser questionada acerca das indicações que normalmente referem aos casais, a Enfermeira diz: "Vamos acreditar naquilo que a ciência nos diz; a ciência o que nos diz sobre isso é que neste momento existem algumas doenças em que as células podem ser úteis e os estudos que estão a decorrer parecem apontar que muitas mais outras doenças poderão vir a beneficiar. É isto que podemos dizer, é aquilo que a ciência nos coloca e que a literatura e que a comunidade científica nos diz que já existe e portanto não podemos ir pra além disso."

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Palestra no dia 24 de Fevereiro no Auditório José Saramago





Aqui está um segundo cartaz que o nosso grupo realizou com o objectivo de propagar a palestra a realizar no próximo dia 24 de Fevereiro, com o Director Científico da Bioteca, Gonçalo Cabrita, a qual terá lugar no Auditório de José Saramago, pelas 15:15 horas.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Palestra no dia 24 de Fevereiro no Auditório José Saramago


Aqui está o cartaz que o nosso grupo elaborou no âmbito da palestra a realizar no próximo dia 24 de Fevereiro, com o Director Científico da Bioteca, Gonçalo Cabrita. Esta terá lugar no Auditório José Saramago, pelas 15:15 horas.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Visita às instalações e Entrevista com o director cientifico da Bioteca

No dia 29 de Janeiro, o nosso grupo deslocou-se até Lisboa, com o objectivo de visitar as instalações do centro de crioperservação, a Bioteca, e realizar uma entrevista ao director cientifico, Gonçalo Cabrita. A Bioteca situa-se no Pólo Tecnológico de Lisboa, Edífício 1.

A entrevista correu bastante bem e o nosso grupo tirou várias fotos aos diversos aparelhos, máquinas e dispositivos que se encontram nos laboratórios deste centro de crioperservação. Fomos muito bem recebidos pelo Director Científico, Gonçalo Cabrita o qual foi bastante prestável, tendo todo o cuidado em explicar-nos detalhadamente o metódo do controlo da qualidade e em responder às questões que tinhamos elaborado.

Neste últimos dias, realizamos um vídeo, o qual irei colocar juntamente com este post, sobre a nossa visita aos laboratórios da Bioteca. Para além disto, este vídeo também possui a entrevista que fizemos.

Controlo de qualidade na Bioteca

Antes da criopreservação existe um longo processo em que a qualidade das células estaminais será testada.



Inicialmente, os vários constituintes do sangue do cordão umbilical (células estaminais, leucócitos, e glóbulos vermelhos) serão contabilizados através de aparelhos próprios para este efeito, que irão recorrer à técnica de imunofluorescência, utilizando corantes fluorescentes e anticorpos. Esta técnica permitirá colorar a superfície das células selectivamente, através dos corantes fluorescentes, que, quando iluminados, irão induzir a luminosidade das células na junção entre os antigénios que lhe são característicos e os anticorpos. Assim, será possível verificar se é ou não viável a criopreservação, sendo que, caso as células estaminais existam em pequena quantidade, não terão efeito garantizado no tratamento de futuras doenças.


Após esta fase, os vários componentes do sangue serão separados através de um cilindro de centrifugação. Depois de separadas as células estaminais, juntamente com os leucócitos serão criopreservadas, e o plasma será aproveitado para realizar testes, quer para detecção de possíveis bactérias ou virús que possam ter contaminado a amostra de sangue aquando da sua recolha, quer para efectuar testes de histocompatibilidade, isto é, em caso de transplantes em contexto heterólogo, a compatibilidade entre dador e receptor terá de ser testada, e, uma vez que este teste é feito a partir do plasma, evita a descongelação das células estaminais, que as tornaria inviáveis.

Já no processo de criopreservação, irá haver inicialmente, uma congelação lenta, que irá evitar a formação de cristais de gelo nas células estaminais. Mais tarde as células estaminais, juntamente com os leucócitos serão então colocadas em estruturas próprias dentro do contentor criogénico, mergulhadas em azoto líquido.

Durante todas estas fases, haverá ainda a determinação do tipo sanguíneo do recém-nascido, e detecção por PCR (Polimerase Change Reaction) da presença de agentes virais, como a Hepatite B e C, microorganismo que causa a Sífilis, e HIV 1 e 2, através de aparelhos específicos que permitem a amplificação do ADN (PCR), e posterior análise do mesmo, para averiguação da existência dos agentes virais.

Todo este controlo faz da criopreservação das células estaminais uma escolha segura e fiável para o futuro.





Fontes de informação: todo este processo foi-nos esclarecido pelo Director Científico da Bioteca, Gonçalo Cabrita.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Leucemia

A Leucemia é um cancro com incidência em células da medula óssea, que afecta a normal produção dos compostos sanguíneos da qual estas são responsáveis. A palavra é proveniente da junção de dois vocábulos gregos, “leukos” que significa branco e “aima” que tem como significado sangue, pois esta enfermidade tem como uma das suas características o facto de provocar um aumento prejudicial do número de glóbulos brancos ou leucócitos no sangue. Para além destes serem excessivos e assim perturbarem o normal funcionamento dos restantes constituintes do fluido sanguíneo como a das hemácias que contêm a hemoglobina que transporta o oxigénio até às células e as plaquetas que têm um papel fundamental no processo da cicratização, estes leucócitos são muitas vezes inábeis de desempenharem a sua função, tornando-se inúteis. Todavia, este tumor também pode gerar hemácias e plaquetas com mesmas incapacidades, apesar de ser muito mais vulgar ocorrer uma produção descontrolada e deficiente dos glóbulos brancos.

De entre os diversos tipos de leucemia poder-se-ão destacar quatro grupos bastante abrangentes, aos quais são divididos por rapidez com que a enfermidade faz notar os seus efeitos e por tipo de células que são afectadas, responsáveis pela produção dos diferentes compostos sanguíneos.

O cancro pode residir em duas células da medula óssea distintas: Das células Mielóides que irão originar num processo de desenvolvimento tanto os eritrócitos, como as plaquetas e certos glóbulos brancos; e das células Linfóides que ao sofrerem uma fase de evolução poderão então originar leucócitos, e também outros tipos de células presentes no sangue em menor quantidade tais como as células B e T; e pode ter os seus efeitos mais repentina e aceleradamente quando então se forma o tumor, sendo assim designado por uma Leucemia Aguda, ou pelo contrário um aparecimento menos evidente e às vezes imperceptível, que se vai alastrando e agravando ao longo do tempo.

Desta forma os quatro grupos referentes aos tipos de Leucemia são: Leucemia Mielóide Aguda (AML), Leucemia Linfóide Crónica (CLL), mais frequentes em adultos, Leucemia Linfóide Aguda (ALL) mais comum nas crianças e a Leucemia Mielóide Crónica (CML) que costuma ocorrer em igual taxa tanto para adultos como para crianças. A Leucemia em geral afecta mais o sector masculino do que o feminino e representa 30% dos casos que existem de cancro de sangue.

Esta doença é causada por uma mutação ocorrida nas células da medula óssea que posteriormente por multiplicação destas, forma o cancro. Os agentes mutagénicos que podem possivelmente criar esta alteração genética são: altos níveis de radiação, radioterapia, raios-x, fumar, benzeno, quimioterapia, trissomia 21, vírus humano da Leucemia de Célula T tipo 1, ou ter casos na família que poderão ter passado o oncogene.

Os sintomas gerais que possam denunciar a presença desta anomalia são: a formação de nódulos linfáticos, febres, infecções, fadiga, frequentes sangramentos e dificuldade na sua cicratização, dores nos ossos e articulações, perda de peso por razão desconhecida e dores na zona do abdómen. Contudo, no caso da Leucemia Crónica, os efeitos provenientes por esta doença são tão tardios que por vezes o seu diagnóstico é feito antes de surgir os sintomas, por exemplo num exame de rotina.

Existem para a Leucemia vários métodos de tratamento, nos quais se incluem radioterapia que consiste na eliminação de células leucémicas por radiação, quimioterapia que é bastante usual na maioria dos casos de cancro que passa pelo combate deste através de substância tóxicas, terapia focada que visa o controlo da propagação do tumor no organismo através de toxinas, terapia biológica que visa o refortalecimento do sistema imunitário de forma a que concilie com a destruição das células leucémicas, transfusão de sangue e o transplante de células estaminais que normalmente antecipa o final do tratamento com drogas e tem a finalidade de restabelecer o sistema imunitário do paciente se bem como voltar a produzir os compostos do sangue do mesmo indivíduo, através da formação de uma nova medula óssea derivadas das células transplantadas. As células indiferenciadas que irão intervir no transplante poderão ser de uma doação feita por uma outra pessoa (transplante alogénico) que não o paciente ou por ele próprio, às quais foram retiradas antes do começo do tratamento. Apesar destas sofrerem um cuidadoso processo de extermínio de possíveis células leucémicas que estejam nesta amostra, não é estritamente seguro o transplante autólogo, como este é conhecido. As células estaminais que refortalecerão o sistema imunitário do receptor podem ser de origem da medula óssea, de sangue e de sangue do cordão umbilical. Estas inseridas no sistema circulatório do doente irão estabelecer-se nos locais adequados e por conseguinte irão desempenhar as mesmas funções que desempenhava a medula óssea inicial que foi destruída pelas substâncias químicas da quimioterapia.

Todavia, se o transplante for de um doador que não seja da família do receptor pode ocorrer uma rejeição ou reacção das células transplantadas contra o novo meio, causando sérios riscos para a saúde do doente.

A escolha da utilização de estes métodos por parte dos médicos oncologista terá de ser feita cautelosamente, reflectindo-se na fase de desenvolvimento desta doença, na idade do paciente e outros factores, aos quais também se inclui o tipo de Leucemia de que está em causa. Se por exemplo for uma Leucemia Aguda, terá de ser tratada com muita urgência, visto que esta torna-se bastante agressiva num curto espaço de tempo, em contraste com a Leucemia Crónica que se for detectada com alguma antecedência poder-se-á ter um maior leque de opções ao programar o seu tratamento, podendo o paciente inicialmente tomar certos comprimidos que possam retardar durante cinco anos os efeitos desta doença.

Actualmente ainda são muitas as mortes provocadas por esta doença. Contudo devido ao grande esforço das investigações das entidades ligadas à oncologia médica, mais propriamente em relação à enfermidade em questão, estes números têm tido tendência a decrescer, e o aumento e divulgação da importância do armazenamento das células estaminais do sangue do cordão umbilical é de grande relevância e tem aberto novas esperanças a quem não conseguiu ter acesso a doações de medula óssea compatíveis ao seu HLA (human leukocyte antigens).

Fontes:

http://en.wikipedia.org/wiki/Leukemia

http://www.medicinenet.com/leukemia/article.html

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Transplate de traqueia apartir de células estaminais

Cláudia Castillo de 30 anos, mãe de duas crianças, foi uma das primeiras pessoas a receber uma traqueia originada a partir das suas próprias células estaminais.
Cláudia sofria de tuberculose, e, por isso mesmo, necessitava de ir regularmente ao hospital.
Após um colapso agudo do seu pulmão esquerdo, os médicos começaram por sugerir a remoção do seu pulmão esquerdo, mas devido aos avanços científicos na área da Medicina, surgiu uma outra opção que consistia na formação de uma nova traqueia. Esta foi então formada através da traqueia de um dador de onde seriam retiradas todas as células nela existentes, obtendo-se apenas um tubo de tecido conectivo. A este iram juntar-se as células estaminais retiradas da medula óssea de Cláudia Castilho, que se iriam especializar em células de cartilagem e epiteliais, possibilitando o transplante de uma nova traqueia, sem que houvesse uma rejeição do novo orgão recebido por parte do corpo, evitando os vários imuno-repressores a que estaria sujeita,
que poderiam causar reacções secundárias como tensão arterial elevada, falha dos rins ou cancro.
Deste modo Cláudia pode agira dar mais atenção aos seus filhos, e percorrer grandes distâncias sem perder o fôlego.
Assim como Cláudia Castillo, no futuro, várias pessoas poderão vir a beneficiar deste tipo de tratamento, e, talvez, esta técnica possa vir a ser adaptada a outros orgãos.

Fontes de informação:

http://www.youtube.com/watch?v=zbWsNeKw4Vo&NR=1
http://www.bioteca.pt/pdf/Bionews%202008-11.pdf

Cura do Diabetes tipo 1 recorrendo às células estaminais do cordão umbilical

Um estudo levado a cabo pela Faculade de Medicina Feinberg, da Universidade de Northwestern provou ser possíver o uso de células estaminais do cordão umbilical na cura do diabetes tipo 1.
O diabetes tipo 1 (diabetes insulino-dependente) ocorre quando o pâncreas produz insulina em quantidades reduzidas, ou de qualidade deficiente, podendo também verificarem-se as duas situações em simultâneo. Assim esta doença irá levar a uma dependência das injecções de insulina necessárias para reduzir a taxa de glicose no sangue (glicémia), permitindo ao organismo uma melhor absorção de açúcar.
Quando uma pessoa sofre de diabetes o seu sistema imunitário ataca as células produtoras de insulina, conduzindo a um aumento de glicémia no sangue.
Os investigadores acreditam que o desencadeador deste ataque deriva das células imunitárias. Assim sendo, através das células estaminais, torna-se possível substituir o sistema imunitário pré-existente, recorrendo ao transplante de células estaminais do cordão umbilical, mas livres do elemento destrutivo referido anteriormente.
Deste modo é possível aumentar a quantidade de peptídios C (substância que o pâncreas envia para a corrente sanguínea cada vez que liberta insulina).
Actualmente, 12% dos portugueses são diabéticos, estando previsto que até 2025 a percentagem de diabéticos do mundo possa estar próxima dos 50%.
Recorrendo a estas estatísticas é possível constatar que estas células poderão estar na base de um futuro melhor.

No vídeo anexado é possível observar outra técnica de utilização das células estaminais na cura desta doença.




Fontes de informação:
http://www.youtube.com/watch?v=lClprjRX2J4
http://www.cienciapt.net/pt/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=100017

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Trabalho realizado até ao dia 7 de Janeiro

Durante o mês de Dezembro, o nosso grupo voltou a tentar a sua sorte, e enviamos um outro e-mail à empresa 'Cythotera', na esperança de obter uma reposta por parte da mesma. Porém, com receio de que esta não atendesse aos nossos pedidos resolvemos contactar outros centros de crioperservação, o que nos levou a enviar um e-mail à empresa 'Bioteca', no qual pedimos a sua cooperação para a elaboração deste projecto e solicitamos a permissão para a realização de uma entrevista aos seus funcionários. No dia 6 de Janeiro recebemos, finalmente, a resposta de ambas as empresas. Tanto os funcionários da 'Cythotera' como os funcionários da 'Bioteca' deram permissão para realizar a entrevista e visitar os laboratórios. Como é possível confirmar, o nosso grupo começa a passar por dificuldades que implicam a alteração do Pré-Projecto inicial, pois, não estava nos nossos planos contactar dois centros.

No que diz respeito ao trabalho teórico, já começamos a fazer uma pesquisa sobre células estaminais e estamos, neste momento, a fazer resumos e a esquematizar a informação. Durante este mês de Janeiro iremos começar a realizar o trabalho em formato Word e, ao mesmo tempo, faremos, também, um documentário em formato Movie Maker. Temos que nos apressar em relação à elaboração do trabalho teórico visto que o projecto tem que ser enviado para o CIB em Abril deste ano.

O grupo tem sentido outras dificuldades para além das enunciadas, como, por exemplo, contactar o especialista em células estaminais da FCT para realizar uma palestra com ele. Apesar de já ter-mos enviado vários e-mails continuamos sem qualquer tipo de resposta. Estamos a pensar contactar outro especialista no assunto, o qual trabalha na 'Bioteca', mas ainda não tivemos oportunidade de o fazer.

Em relação aos inquéritos, estamos ainda a analisar as respostas, pelo que iremos informar-vos sobre os resultados mais tarde.
Quanto à experiência a ser efectuada pelo Mauro, o nosso colega decidiu que vai empenhar-se mais em relação à experiência que visa o estudo do papel da células estaminais durante a propagação de um cancro. Para tal, este irá contactar com o instituto IPO para obter mais informações sobre como se dá a propagação de um cancro pelo organismo. O Mauro tem tido algumas dificuldades na realização da experiências com moscas (as quais já foram ditas anteriormente).

Em breve, iremos anunciar as estatísticas das respostas aos inquéritos, como se decorreu a entrevista com os dois centros e quais os resultados da experiência prática.

Células estaminais cancerosas


As células estaminais não propiciam exclusivamente fins positivos nos seres vivos, nomeadamente na utilização natural pelos mesmos para gerarem certas células diferenciadas, como no uso na medicina para tratamento de várias doenças a partir da manipulação e/ou transplante das mesmas. Pelo contrário, tal como acontece nas células somáticas diferenciadas, também as células estaminais podem sofrer mutações, apesar de serem muito mais raras aparecerem e só uma pequena parte sofrer uma sucessiva acumulação de várias modificações no seu material genético é que podem provocar efeitos fenotípicos, mais propriamente o surgimento de um tumor maligno.
Relativamente à generalidade dos cancros, apenas uma percentagem muito pequena de cerca de 1 em um milhão de casos, é provocado por células estaminais cancerosas, mas quando se verifica a presença destas, é bastante penoso para o portador das mesmas, pois são muito complicadas de se tratar, e somente se tem conseguido atenuar a acção das CSCs (cancer stem cells) no combate directo a parir de componentes químicos específicos, muito diferentes e exigentes dos que são usados na quimioterapia. Esta condição se coloca devido à capacidade que as células estaminais têm para remover as drogas que lhe são impostas, não as afectando. Portanto temos de ver que o tratamento destes utentes tem de ser efectuado de duas formas distintas, atacando as células cancerígenas diferenciadas que se formam, apartir de quimioterapia, e também atacando as células responsáveis pelo aparecimento do mesmo câncro (em que já foram detectados em câncros do fígado, mama, colo do útero, ovários, pâncreas e prostata) através de outras substâncias tais como o salinomycin usado no caso do câncro da mama e a droga OMP-21M18 desenvolvida pelos laboratórios da Oncomed. É certo que ainda não se consegue eliminar por definitivo todas as células estaminais cancerosas num doente, mas já se tem vindo a observar uma séria evolução na redução das mesmas, de forma a retardar o aparecimento dos tumores e assim garantir uma melhor qualidade de vida a estas pessoas.
O estudo deste tipo de câncro apenas tem vindo a se intensificar nesta última década e meia, em que se conseguiu pela primeira vez isolar CSCs responsáveis por leucemia numa paciente em 1997, e este feito foi atribuido à dupla de cientistas Bonet e Dick, que além disto ainda detectaram dois marcadores destas células alteradas, CD34 e CD38.
Como já foi dito, ainda não existe muitos tratamentos eficazes no que diz respeito às pessoas portadoras de CSCs, muito provavelmente pela raridade da sua incidência, mas com a evolução nos conhecimentos acerca das células estaminais, deu-se muito possivelmente um paço importante no combate à enfermidade em questão, tendo em conta que os investigadores a vêm de uma forma mais crítica e consciente.

Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/Cancer_stem_cell
http://www.cell.com/abstract/S0092-8674%2808%2900444-3
http://www.cell.com/abstract/S0092-8674%2809%2900781-8
http://www.suite101.com/article.cfm/new_cancer_treatments/115784
http://www.wired.com/wiredscience/2008/12/cancerstemcells/

Experiência práctica

Como estava previsto era suposto fazer uma série de experiências com fim de averiguar as principais diferenças morfológicas entre as células somáticas diferenciadas e estaminais, a partir de comparações entre diversas células animais de mosca. Este objectivo que tinha começado a trabalhar desde o fim do 1º período lectivo e durante as férias de natal revelou-se sem sucesso. Apesar de ter conseguido atrair uma colónia de moscas para um determinado local (vaso), fui incapaz de determinar o sítio onde se encontravam os ovos e as larvas, em que estes elementos seriam a minha fonte para os ensaios pretendidos, visto que ocorre ao longo desta fase dos insectos uma série de especializações, da quais pode ter a ver com a diferenciação de células estaminais. Desta forma, irei abstrair-me desta parte do trabalho, um pouco exigente em termos práticos e de meios( é de se salientar que o microscópio que admitia utilizar nos supostos ensaios, apresenta uma grande ineficácia na focagem, embora contenha uma razoável ampliação entre 500 e 700x), e irei empenhar-me mais a fundo na questão que também é de minha responsabilidade, acerca das células estaminais envolvendo o campo da oncologia, ou seja o estudo do cancro.
Aproveito também, mesmo sabendo que correu mal, como já vos foi dito anteriormente, as experiências das moscas, para mostrar abaixo alguns indivíduos que se instalaram no vaso que suportava uma reserva de alimento para os mesmos.