quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Transplate de traqueia apartir de células estaminais

Cláudia Castillo de 30 anos, mãe de duas crianças, foi uma das primeiras pessoas a receber uma traqueia originada a partir das suas próprias células estaminais.
Cláudia sofria de tuberculose, e, por isso mesmo, necessitava de ir regularmente ao hospital.
Após um colapso agudo do seu pulmão esquerdo, os médicos começaram por sugerir a remoção do seu pulmão esquerdo, mas devido aos avanços científicos na área da Medicina, surgiu uma outra opção que consistia na formação de uma nova traqueia. Esta foi então formada através da traqueia de um dador de onde seriam retiradas todas as células nela existentes, obtendo-se apenas um tubo de tecido conectivo. A este iram juntar-se as células estaminais retiradas da medula óssea de Cláudia Castilho, que se iriam especializar em células de cartilagem e epiteliais, possibilitando o transplante de uma nova traqueia, sem que houvesse uma rejeição do novo orgão recebido por parte do corpo, evitando os vários imuno-repressores a que estaria sujeita,
que poderiam causar reacções secundárias como tensão arterial elevada, falha dos rins ou cancro.
Deste modo Cláudia pode agira dar mais atenção aos seus filhos, e percorrer grandes distâncias sem perder o fôlego.
Assim como Cláudia Castillo, no futuro, várias pessoas poderão vir a beneficiar deste tipo de tratamento, e, talvez, esta técnica possa vir a ser adaptada a outros orgãos.

Fontes de informação:

http://www.youtube.com/watch?v=zbWsNeKw4Vo&NR=1
http://www.bioteca.pt/pdf/Bionews%202008-11.pdf

1 comentários:

Verónica Cabreira disse...

Muito interessante esta notícia.. Já tinha conhecimento e é uma das muitas razões que nos levam a ter consciência da criopreservação das células estaminais.
No nosso projecto também temos o intuito de abordar estas questões, nomeadamente o transplante de células estaminais. Recentemente também contactámos a Carmen, que devem ter conhecimento, e que já encontrou dador compatível através do sangue do cordão umbilical, o lhe vai permitir curar-se de leucemia. Também visitamos o Centro de Histocompatibilidade do Norte, onde o Lusocord se situa, e acho que deviam divulgar mais informações acerca deste banco público do cordão umbilical, incentivando assim todas as mães a realizarem esta simples acção, garantindo um futuro a muitas pessoas que venham a necessitar :)

Excelente trabalho.

Verónica Cabreira
Grupo Doar Vida