terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Preparativos para a Experiência prática

Como este é o meu primeiro post no blog Células Estaminais, começo-me por apresentar. O meu nome é Mauro Borges e em conjunto com os meus dois colegas Sara e André, formamos o grupo de Área de Projecto que está a trabalhar sobre este tema. Como já foi referido num post do blog, vamos participar no concurso Elixir da Juventude, em que o trabalho que iremos entregar será acerca do assunto das Células Estaminais, e a mim cabe realizar a componente prática e abordar a actuação deste tipo de células em alguns casos de câncro.
No início planeei que a parte experimental do projecto tivesse como cobaias girinos e sapos, em que iria realizar um viveiro para estes, e prosseguir a uma série de estudos para retirar os resultados pretendidos. Nestes estudos incluía saber distinguir células diferenciadas de células estaminais num determinado tecido (utilizando um microscópio) e assim identificar locais no sapo onde contenham células estaminais; Associar o processo de passagem de girinos para sapos, como a especialização de células estaminais se fosse o caso; Realizar tentativas de transplantes de células estaminais sanguíneas entre os sapos e indicar as observações e resultados obtidos, descrevendo o modo como estas se desenvolvem no organismo do hospedeiro, e deste modo permitia-me também averiguar se existia uma relação de MHC (major histocompatibility complex) entre os sapos usados.
Contudo, quando fui à procura de girinos em vários charcos, não os encontrei, e reparei que realmente não era bem esta a época em que costumavam aparecer. Assim tive que alterar os meus objectivos, e resolvi servir-me como cobaias, moscas. É certo que diminui o leque de experiências que previa fazer, mas não deixo de efectuar a principal que será a de identificar células estaminais e o seu processo de especialização. Para isso utilizarei obviamente o microscópio, que será um que tenho em casa ou se achar que este é impotente para os meus ensaios, tentarei então pedir que use um da escola, que calculo que seja melhor que este. Um dos outros aspectos da experiência é que trabalharei mais com ovos e larvas de moscas, visto que considero que existem nestes uma maior percentagem de células estaminais do que propriamente nas moscas adultas.

Provavelmente acharão que este post é algo extensivo, mas de modo a evitar fazer publicações tão longas como esta, irei fazer no decorrer do ano lectivo intervenções no blog com maior regularidade, e assim manter os visitantes do “Células Estaminais” mais informados acerca dos meus trabalhos no âmbito da disciplina em causa.

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