sábado, 1 de maio de 2010

Medicina Regenerativa- 3ºArtigo publicado no jornal da escola


Os avanços que estão a ser realizados no âmbito da área da biotecnologia têm permitido o melhoramento das percepções relativamente ao tratamento de variadíssimos tipos de patologias, que no presente momento ainda não dispõem de sofisticadas conjecturas de modo a que torne os procedimentos clínicos eficazes e contundentes.
Por este mesmo intuito aparece como um dos maiores contributos a panorâmica da Medicina Regenerativa. Esta tem como principal fim elaborar maneiras que visem propiciar a reparação de tecidos humanos ou gerar os próprios órgões com base em certos mecanismos avançados, nos quais se incluem a uso frequente das células estaminais.
As constantes evoluções nas descobertas feitas pela investigação em células estaminais, proporciona simultaneamente, visto que existe uma co-relação forte entre as duas áreas, na Medicina Regenerativa, e isto ira-se repercutir posteriormente na performance médica na terapêutica das várias doenças.
Nos dias de hoje verifica-se a aplicação das células estaminais numa diversificada gama de enfermidades que há umas décadas eram dificílimas de tratar. Nestas patologias engloba-se predominantemente a utilização das células hematopoiéticas da medula óssea e até, mais recentemente das células estaminais do sangue do cordão umbilical. Algumas das doenças que são actualmente possíveis de se tratar com recurso aos meios descritos são a Leucemia, Síndrome Mielodiplásico, Anomalias Hereditárias dos eritrócitos, Imunodeficiência Severa Combinada (SCID), entre outras do foro hematológico.
No entanto, têm se concretizadas experiências com vista a amplificar o número de patologias tratáveis pela Medicina Regenerativa, e algumas mesmo têm sido testadas em seres humanos. Nestas englobam-se a Diabetes tipo 1, Doença de Parkinson, Enfartes do Miocárdio, Acidentes Vascular Cerebral, Esclorose Múltipla, Osteoporose, Artrites Reumatóides, Transplante de órgãos, Doença de Alzeimer, Incapacidades Motores etc., etc….
Uma das grades dificuldades encontradas pelos cientistas da Medicina Regenerativa é que com uma reduzida porção de certo tipo de células estaminais presentes no sangue do tipo por exemplo mesenquimal, diferenciar este em determinado tipo de tecido, ao mesmo tempo gerar uma cultura contínua de células mantendo em certo tempo a forma não especializada de certas células.
É de se abordar que a evolução a nível de fármacos efectuada ao longo dos tempo tem contribuído para atenuar os agentes de rejeição de um dado hospedeiro, face ao receptor, inclusive no que diz respeito aos transplantes alogénicos. Tanto que é tamanha a eficácia destes que nos Estados Unido cerca de 17% ou mais dos transplantes renais são efectuados sem haver compatibilidade do Antigénio dos Leucócitos Humano (HLA).
A tecnologia está tão avançada que até já foi transplantado o primeiro rim completamente robótico do mundo, no Centro Médico de Santo Barnabas, Estados Unidos, em 2009. Resta saber quanto tempo mais é que irão demorar as fases de testes das futuras aplicações das potencialidades das células estaminais em doenças, que anteriormente nunca se perspectivava qualquer cura. Há muita gente ainda à espera desta resposta.

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